"Espírito de família, inovação, cratividade, liberdade de intervenção (...)", gritou alto a Quinta da Tomada. Após uma prestação inesquecível envolvendo duas músicas que vivem nos antípodas, irromperam risos e saltos acompanhados por palmas, não para congratular perfeição da actuação, longe disso, mas pela magia do espírito de exaltação que inevitavelmente acabou por ser contagiante. Ao formalismo da primeira música, seguiu-se a alegria de um "follow the leader" - Soca boys, com coreografia, desfile, espírito "brutal" e "poderoso" (expressão do grande Leonel), de quem sente a espontaneidade do momento e o vive com autenticidade longe do preconceito. Este é mais um rasgo de quem naturalmente rompe com paradigmas vigentes, de um grande team, cheio de vicissitudes e contrastes, tal como numa sinfonia amadora em que vários instrumentos diferentes se unem pontualmente para tocar em unísono e de forma desgarrada uma obra qualquer. Por isto, e por mais que me têm oferecido estas pessoas, uma pequena expressão: "tem valido a pena".
Sem comentários:
Enviar um comentário